Por Carlos Eduardo Alves, jornalista, Facebook
Já que as coisas aqui são desalentadoras, a bola agora está na Argentina, mais especificamente com a desolação do Clarin e outros grupos que durante anos bateram em Cristina K e tentaram vender ao distinto público que o neoliberalismo de Macri era o caminho da salvação. Começou no dia da apuração das primárias. O rosto dos comentaristas na TV, principalmente do Canal 13 (Clarin), foi coisa de entrar para o compêndio das surpresas. Os cidadãos não conheciam o país em que vivem.
De lá pra cá, houve a aposta de Jorge Lanata, jornalista do grupo Clarin e histórico adversário dos K, no caos financeiro, a denúncia do envolvimento de um colunista do mesmo jornal em caso de extorsão e o dono da TV América, até então conivente com o macrismo, gritando que o atual presidente ameaçou tomar-lhe a concessão.
Sabe aquela coisa de rato abandonando o navio? Pois é. Sobrou até para Maria Eugenia Vidal, a governadora de Buenos Aires e queridinha da direita até ser destroçada pelo peronismo nas primárias. Vidal era apontada como sucessora de um segundo mandato de Macri.
Está engraçado observar que a manipulação dos grandes veículos chegou ao fim na Argentina. Boa, vizinho.