Dos museus para a minha cozinha
Por Adriana do Amaral, compartilhado da Revista Nova Família
Já contei aqui como os paninhos de prato feitos com arte popular me encantam, mas dessa vez a beleza se superou. A artista Beatriz Oliveira ressignifica as telas famosas em releituras autorais
Como ela se define, Bia é artesã, contadora de histórias, arqueóloga e principalmente uma mulher “empolgada em mudar o mundo”. Conheci o trabalho via Facebook e me encantei. É claro, não resisti.
Os brasileiros #TarsiladoAmaral, #DiCavalcante e #AlfredoVolpi, além do americano #PietMondrian saíram do ambiente de museu e agora estão na minha cozinha. E foi exatamente isso que a artesã pretendia: popularizar a arte.
Eu sonhava com o que mais o que…
e assim que percebi que estava acordada eu percebi a ideia também:
eu podia misturar vermelho, azul e amarelo e costurar de preto e fazer uma releitura de Modrian.
Ela justifica que nem todo mundo pode visitar os museus, e que também queria matar a vontade de visitar os museus, passeios tão especiais para ela. A inspiração, vivenciada durante o #isolamento social decorrente da #pandemia da #Covid-19, descortinou uma nova realidade imaginada pela mente e costurada com as mãos.
A arte de Bia começa na ideia, parte para a pesquisa de materiais e se concretiza na habilidade. Arte que tocou a mim e tocará todos aqueles que a virem enfeitando a tampa do meu fogão, enfeitando a mesa ou cobrindo um prato de comida.
Para mim a arte não é só um sentimento, não. Ela é muito uma ação, uma provocação. Serve para futucar. às vezes para futucar estruturas sociais, às vezes para futucar o que a gente sente mesmo. E estar de frente para uma obra é estar de frente para quem a fez tabém.
Bia Oliveira
Bia nos convida a, a partir do corriqueiro, conhecer o erudito. E, além de tanta generosidade ao partilhar os seus panos de prato, ainda nos agradece por acreditar no sonho realizado!
Pode isso? Eu, sim, sou grata por tanto talento.
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