O Estadão decidiu dobrar a aposta ao insistir na fake news que publicou sobre uma “interferência” do presidente Lula no Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) para conceder um empréstimo de US$ 1 bilhão para a Argentina.
Por Gabriel Barbosa, compartilhado de O Cafezinho
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Além de não ter feito uma errata, o jornal decidiu insistir numa narrativa de ataque contra o presidente Lula e até mesmo contra a ministra do Planejamento, Simone Tebet, que desmentiu a notícia falsa veiculada pelo jornal. A estratégia “brilhante” do Estadão alimentou as redes de políticos da extrema-direita que usaram esse episódio para inflamar seus apoiadores.
O mecanismo:
— Jeff Nascimento (@jnascim) October 4, 2023
✳️ Matéria sob paywall afirma q banco (qual?) emprestou US$ 1 bi pra 🇦🇷 graças a Lula para “barrar Milei”
✳️ Milei vocifera e repercute
✳️ Estadão repercute o RT de Milei
✳️ Moro e outros dão RT
✳️ Estadão repercute estes RTs
✳️ Milei repercute sua repercussão https://t.co/lmlu6UhkEB pic.twitter.com/dkUWsBxTkM
Com a frontalidade devida, o desmentido da Ministra do Planejamento do Brasil. A usina de fake news fundada no século XIX deveria, pela memória dos jornalistas sérios que por ali já passaram, redigir um "erramos" e publicar rapidamente. https://t.co/cc6wNYQa9b
— Dawisson Belém Lopes (@dbelemlopes) October 4, 2023
Mas a ofensiva não parou por aí, isso porque a editora executiva do Estadão, Andreza Matais, tentou desmoralizar o secretário de comunicação do Planalto, George Marques, divulgando o valor do salário dele no antigo Twitter.
A lógica vil e moralista da editora era que o secretário não poderia desmentir a fake news do seu jornal porque recebe para trabalhar. É inacreditável que o nível da editora tenha se rebaixado tanto, causando revolta nas redes sociais. Com medo das críticas, Matais resolveu fechar sua conta no Twitter.