Por Henrique Rodrigues, compartilhado da Revista Fórum –
Hoje ele gritou como um louco, mandou calar a boca e deu showzinho, mas precisará muito mais do que isso pra provar que não é um genocida – Por Henrique Rodrigues
Foto: Band (Reprodução)
Luz, câmera, ação! A visita de Jair Bolsonaro a Guaratinguetá, no interior de São Paulo, onde foi à Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) – aliás, sua agenda só contempla bajulação à milicada – foi um espetáculo à parte.
O presidente alegórico só não arrancou as calças e pisou em cima. De resto, o chilique foi completo, com gritos, olhar fulminante, cara vermelha, palavrões e intimidações.
O simulacro tosco de Pinochet já chegou dando coices, falou suas idiotices sem pé nem cabeça com aquela cara de impaciência, mandou seu séquito de puxa-sacos calar a boca e perdeu totalmente o controle quando foi questionado por uma repórter da afiliada da TV Globo no Vale do Paraíba.
Ontem, seu rosto, com as inscrições “Genocida” e “Cadeia”, foi estampado na Tower of London, na capital do Reino Unido. O Tribunal Penal Internacional, com sede em Haia, na Holanda, já vem se manifestando sobre a análise de várias acusações de genocídio imputadas ao incivilizado e bárbaro governante brasileiro.
Mas o caminho é esse mesmo. Deixar o cabrito berrar, pois afinal, a gritaria do cabrito nunca o livrou do abate.
Grite, Bolsonaro… Grite! Mas não esqueça que Haia é logo ali.