No varal, três camisas 5 penduradas.
Uma branca e alva com a mais bela arte e competência do trabalho executado.
Inúmeros campeonatos paulistas, brasileiros, duas Libertadores e dois Mundiais de clubes.
Outra azul, embora não fôsse por um atraso na entrega de numerações corrigida por um francês de escritório, e de uma reserva de início amarela, que o destino fez colocar numa titularidade jamais modificada, no primeiro título de 1958 pelo Brasil, em gramados suecos. A azul da cor de Nossa Senhora de Aparecida.
Outra amarela, com número corrigido, num bicampeonato no Chile em 1962, com direito a gol de cabeça na final, em tamanha raça que fez disso uma testada final na trave em Santiago e um abraço emocionado nos companheiros.
Três camisas que sujavam de brio, comando e dignamente honravam seus companheiros, torcedores e admiradores.
O gerente cumpriu seu trabalho e o homem deixou seu legado, seu caráter e seu exemplo.
Zito lavou suas camisas com suor de guerreiro.
Zito também lavou a alma de uma país de 5 títulos porque seu maior camisa 5 contribuiu muito para isso!