Antes disso, no período em que o único objetivo do jornal era desgastar a imagem do prefeito, os enfoques das matérias eram outros.
Por Luis Nassif, compartilhado do Jornal GGN
O Estadão de hoje tem matéria elogiando a ciclovia da Faria Lima.
A matéria é elogiosa, mostrando que a ciclovia é a melhor alternativa para os congestionamentos de carros.
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Antes disso, no período em que o único objetivo do jornal era desgastar a imagem do prefeito, os enfoques das matérias eram outros.
As críticas eram fantásticas:
“Privilégio. Administradora da Sociedade Amigos dos Jardins, Dora Livolsi, de 67 anos, defende que pagadores de um Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) tão alto (média de R$ 10 mil por ano), como os da Rua Honduras, precisam ter algum privilégio. “Eles não podem perder o direito de estacionar os carros nas ruas. E a ciclovia vai atrair assaltantes”, afirma Dora, que defende a criação de uma ciclorrota no bairro, sem a pintura de faixas. “Até uma Zona Azul seria melhor.”
Alguns moradores da Rua Honduras também temem assaltos por causa da faixa. “Quem anda de bicicleta não presta, hoje nós sabemos disso. São pessoas não qualificadas. Então vamos ficar sujeitos a esses riscos aqui?”, questiona o aposentado Francisco Augusto da Costa Porto, de 74 anos”.
Em 2016, denúncias do promotor Marcos Milani mereceram ampla cobertura da mídia. Já era nítida sua intenção de perseguir Haddad – admitida na semana passada por ele, para se librar de um processo.
O auge desse ridículo foi quando a professora Lucia Santaella, da PUC-SP, denunciou que as ciclovias pintadas de vermelho eram uma “descarada propaganda vermelha do PT”, o que levou o futuro prefeito Bruno Covas a pintar de azul.
Na campanha para prefeito, o principal alvo de João Dória era o limite para velocidade, que reduziram os acidentes na cidade. O então presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional São Paulo, Marcos Costa, entrou com uma ação para obrigar Haddad a rever os limites.