Por Ivone Nascimento, via Maria Ignez Nasiasene no Facebook –
Boa noite. Meu nome é Andressa. Trabalho de recepcionista no salão Crystal Hair. Salão que atende a classe alta do Rio de Janeiro e o mesmo que é frequentado por vários personagens envolvidos na Operação Lava jato.
Pois é, esse mesmo salão o qual o meu emprego está comprometido pelo simples fato de não ter uma opinião formada sobre a condenação do Lula.
Escute a minha história. Nesta quarta feira, por volta das 15 horas, estava trabalhando na recepção do salão quando eu e meu colega de recepção fomos abordados por uma colega de trabalho, uma colorista muito conhecida que cuida das madeixas de várias socialites, atrizes e outras pessoas influentes.
Ela nos perguntou sobre o que pensávamos sobre a condenação do Lula. Eu e meu colega respondemos que não achamos nada. No mesmo momento fomos ofendidos por essa mesma colega que nos chamou de ‘ignorantes e petistas’.
Seria uma situação que passaria desapercebida se essa mesma colorista não tivesse como clientes vips as duas filhas do Eduardo Cunha e até a sua esposa, sem falar da esposa do Eduardo Paes, entre outras do mundo político, as quais frequentam o salão e são clientes fiéis dessa colorista.
NÃO PARA POR AÍ. Essa colorista procurou o gerente e o dono do salão e simplesmente pediu a minha cabeça pelo simples fato de eu não concordar com a visão política dela. O termo usado foi “tira ela daqui porque eu não quero ficar olhando para a cara dessa recepcionista petista.”
Concluindo, fui transferida de setor e orientada a evitar o encontro com ela pelos corredores do salão, porque a corda sempre arrebenta do lado mais fraco. Ela é um dos maiores faturamentos do salão e eu sou uma simples recepcionista.
Passei por todo esse constrangimento, fui humilhada e nem votei no PT nas eleições. Recorro a você para me ajudar e divulgar a minha história. Desde já, agradeço.