A corrosão da Justiça: somos bárbaros. Uma sociedade refém da barbárie.

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Por Ulisses Capozzoli, Facebook –

Impressionante e lamentável o estágio da degradação da justiça nesta terra que já foi cerimoniosamente chamada de Vera Cruz. 

Estamos perdendo rápida e completamente o rumo da navegação.




O caso mais recente é o da liberação do sujeito que ejaculou, dentro de um ônibus lotado, quase no rosto de uma mulher.

E na mais prestigiosa das avenidas da principal metrópole brasileira.

O homem, claro, um desajustado social.

Um doente que deve receber tratamento. Seu perfil é evidente indicativo de que não pode nem deve ter livre trânsito social.

Foi liberado por um juíz. Um juiz com cara de fufuca.

O fufuca José Eugenio do Amaral Souza Neto.

Que não viu uma cena de estupro no homem que ejaculou sobre a mulher sentada a bordo de um ônibus que circulava pela Avenida Paulista.

O que somos, cada um de nós, quando não protegemos nossas mulheres? Nossas mulheres, nossas meninas, nossos meninos, nossas crianças, nossos velhos, nossos adolescentes? Cada um de nós?

Somos bárbaros. Uma sociedade refém da barbárie.

Uma de nossas dificuldades, neste momento, é um juiz ter a autoridade que tem. Não digo que todos os juízes sejam improcedentes. Seria uma enorme injustiça com inúmeros bons juízes. O problema é uma parcela que, a cada dia, parece mais significativa. Lamentável. Triste. Deplorável.

O Lalau, um larápio que nunca devolveu todo o dinheiro que desviou do Fórum da Barra Funda. De onde inúmeras pessoas saltaram para a morte, antes que fosse providenciado um parapeito para evitar essas tragédias.

O juiz que se apossou do carro e da grana do Eike Batista.

O juiz que olha com um único olho e vê a realidade de um único lado.

Grave deficiência para qualquer pessoa. Mas sumamente grave para um juiz, que deve aplicar a lei. E, claro, a vergonha de todas as vergonhas, o déspota Gilmar Mendes. Um juiz da suprema corte. Um bufão.

O que me leva a solidarizar-me com as vítimas de injustiças e com os juízes probos. Os que não perderam a compostura. A dignidade. As qualidades de fazem de cada um de nós um cidadão. Não uma besta-fera. Um salteador medieval. Um truculento. Um bruto. Uma criatura repugnante.

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