Na costura da minha vida mais um ponto / No arremate do sorriso mais um nó… (trecho da letra da música “Sentimental eu Fico”, de Renato Teixeira, cantada por Elis Regina)
É a sua vida que eu quero bordar na minha / Como se eu fosse o pano e você fosse a linha / E a agulha do real nas mãos da fantasia / Fosse bordando ponto a ponto nosso dia-a-dia (trecho da letra de “A Linha e o Linho”, de Gilberto Gil)
O Coletivo Linhas de Sampa não pinta, mas borda com linhas certas a tortuosidade da democracia. Na avenida que pavimentou o cruel capitalismo, encontramos as mulheres e homens do Linhas de Sampa bordando por um mundo melhor com política e resistência.
Bordam no dia em que a Paulista ganha textura de democracia; no domingo em que, em sua maior parte, a rua é do povo, como a linha é do pano.
Lá, conversamos com a Reiko Miura, digna jornalista, e integrante do Linhas de Sampa, sobre como funciona e qual é – perdão pelo trocadilhho – a linha deste e de outros coletivos espalhados pelo Brasil que bordam pela democracia.
Diga, Reiko:
As profissões das bordadeiras e bordadeiros pela democracia.
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