Por Antonio Vergueiro* –
A distância é uma das piores coisas da vida, seja a distância de um objeto, obrigando a locomover e ir buscá-lo (sim, preguiça também é péssimo, mas vamos focar na distância), seja da pessoa que você ama.
Para mim, obviamente, com algumas diferenças a distância de quem você ama pode ser de um metro ou de 500 mil quilômetros. Dói da mesma forma, pois não podemos tocar, sentir o calor, o cheiro da pessoa.
A diferença é que quando o caminho é curto, se caminha até lá, tranquilamente, mas quando está realmente longe…
Hoje em dia, inegavelmente, é mais fácil do que anos atrás, quando não existia celular, whatssapp, facebook, skype. Era por carta, ou mais recentemente por telefone, mas não podia ver a pessoa, apenas imaginava. Hoje já é possível, mas ainda está longe de ser suficiente.
Com a distância vem a saudade (que é ainda pior), a vontade de estar perto, de abraçar, beijar, de conviver o dia a dia, coisas que só são possíveis com a proximidade.
Dói e está doendo, mas em breve passará.
Antonio Vergueiro completou 16 anos recentemente e já o quanto dói um saudade.