A emoção no ato de um estadista

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Por Carlos Eduardo Alves, jornalista

Emocionante e perfeito o ato de lançamento da pré-candidatura da chapa Lula-Alckmin.




Lula centrou o discurso excelente na palavra “soberania”, destacou a defesa de estatais fundamentais, frisou a necessidade de devolver o fascismo ao “esgoto”, deu um basta elegante às ameaças dos militares e circunscreveu a atuação de cada organização à sua “atribuição constitucional”.

Não fez bravatas e disse tudo em tom do estadista que une as forças democráticas.

Surpresa boa a desenvoltura de sua futura esposa, Janja.

E o Alckmin, hein? Assertivo como nunca no tom e sem ser hipócrita ao falar que eventual divergência não impede a obrigação maior, que é terminar o pesadelo genocida e devolver o Brasil à Civilização.

Para completar, o belíssimo clipe novo com nossos cantores. Lula mostrou hoje, para quem estava desacostumado, que presidente do Brasil tem que ser estadista.

Deu mais vontade ainda de devolver o País a quem nos orgulha. Lula para deixarmos de ser párias, aqui e no mundo.

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