Compartilha de Jornal GGN –
Se o Momento 0 é o dia da aprovação da primeira vacina pela Anvisa, pouco importa o dia-calendário: o dia de referência é o da aprovação da vacina.
Ex-coronel das Forças Especiais, a biografia do coronel Élcio Franco – Secretário Executivo do Ministério da Saúde – é inteiramente focada no seu trabalho nas Forças Armadas. Há uma exceção, o cargo de Secretário da Saúde no irrelevante estado de Roraima.
Franco alegou ser irresponsabilidade fixar uma data para o início da campanha de vacinação sem ter certeza sobre o prazo de aprovação das vacinas pela Anvisa (Agência Nacional deu Vigilância Sanitária).
É inacreditável essa visão monofásica de prazos.
Se o Momento 0 é o dia da aprovação da primeira vacina pela Anvisa, pouco importa o dia-calendário: o dia de referência é o da aprovação da vacina.
Ou seja, se a primeira fase tem, como exemplo, 7 dias, a segunda tem 14 dias, a terceira tem 21 dias, o calendário fica assim:
1. Se a aprovação da vacina for no dia 10 de janeiro, a primeira fase será de 10 a 17 de janeiro; a segunda, de 17 a 31 de janeiro, e assim por diante.
2. Se a aprovação for no dia 15 de janeiro, a primeira fase será de 15 a 22 de janeiro; a segunda, de 22 a 4 de fevereiro, e assim por diante.
Ora, entender essa obviedade não existe conhecimento epidemiológico: é mera questão de raciocínio. Ao responder ao Supremo Tribunal Federal de que não pode fiuxar prazos por não saber quando será aprovada a vacina, o coronel Élcio apenas disfarça o óbvio: não tem plano.