Por Carlos Eduardo Alves, jornalista
Ah, a Folha. Passou batida uma fala do final da entrevista de ontem de Lula. O ex-presidente prometeu que nunca mais aceitará almoços ou encontros com donos de veículos de comunicação. Faz bem. Parece ter aprendido a lição. Os ágapes e o ato de beijar mão são inúteis. Ponto. Hoje a Folha de S. Paulo enfia em um editorial a defesa de “celeridade” nos julgamentos que tramitam na Justiça sobre Lula.
Seria o caso de perguntar ao jornal. “Quer dizer mais pressa ainda que os bandoleiros de Curitiba e Porto Alegre impuseram na condenação fraudada que impediu Lula em 2018 e o confinou na prisão injusta?”
A Folha está inconformada pela infrutífera busca, até agora, do chamado candidato de “centro”, que na verdade é de direita, outra de suas manipulações intelectualmente desonestas. Daí a sugestão de “celeridade”.
É preciso “limpar o terreno” para, quem sabe e se Deus ajudar, se chegue ao antibolsonarista de direita que saiba usar talheres e que agrade ao Deus mercado.
Lula manda bem em não mais fazer mesuras inúteis aos donos da opinião publicada.
Obs.: Título e imagem da capa editados pelo Bem Blogado