Mario Marona pelo Facebook –
A Frente Ampla uruguaia não venceu a primeira eleição de que participou. Líber Seregni, seu fundador, foi preso em meio a um golpe de estado.
Hoje, a Frente Ampla se encaminha para 15 anos sucessivos na presidência do Uruguai pelo voto, com maioria no Parlamento e sólida estabilidade democrática.
As eleições municipais no Brasil ameaçam consolidar, nas urnas, a ascensão das forças conservadoras, forjando uma falsa ideia de ‘legitimidade’ do golpe será fortemente explorada pela imprensa e pelos que chegaram ao poder.
Em cidades importantes, não haverá candidatos progressistas no segundo turno.
Este pode ser o momento de uma resposta das esquerdas, da social-democracia, dos movimentos sociais e dos partidos democráticos de centro, na forma de uma aliança informal, publicamente declarada, assumida e defendida, em torno dos candidatos mais viáveis e capazes de impedir um massacre conservador.
Este pode ser o momento de uma Frente Ampla brasileira.