Por Pio Redondo, jornalista, no Facebook
Uma pergunta simples: tem gente responsável nesse espectro político chamado de ‘centro’, que às vezes pende pra esquerda, mas que, na maioria das vezes, é direita mesmo?
Porque a hora de deter o fascista é essa. Gente do MP, Judiciário, PF e outros setores não alinhados com o golpe, e nem por isso à esquerda, poderia fazer uma prospecção de cenário para 2019, tomando como exemplo aquilo que ocorreu em 2015.
Ali, o voto da maioria sofreu uma forte contestação dos que perderam a eleição, e todos sabemos no que resultou.
Mas, e agora, quatro anos depois, quando o cenário eleitoral favorece as forças políticas que lutam pela reconstrução do país e a democracia, como a maioria deseja?
Do outro lado estão aqueles que pregam a violência contra todos os que defendem a retomada das políticas públicas e sociais de desenvolvimento, retratadas nos programas de governo do PT, ou mesmo PCdoB, Psol, PDT e até setores do MDB, como Requião.
E movimentos sociais – MST, MTST, juventude.
O ‘líder’ dessa massa reacionária, armada até os dentes, composta por policiais, milícias, militares e segmentos civis defende em praça pública o fuzilamento de seus opositores, mas nada acontece contra a incitação.
“Uma brincadeira”, como o tal afirma, ou um caldo de cultura?
E se perderem as eleições, como parece que vai ocorrer? A contestação ao resultado das urnas por parte dessa gente jogaria o país numa guerra civil inimaginável.
É isso que pode estar sendo gestado e a pregação pode não ser à toa. Porque é apenas no terreno da barbárie que gente ignorante e violenta prospera.
Então, vai haver providência? A quem compete? Quantos juristas respeitáveis existem no Brasil?
A nós, só compete ganhar a eleição com uma vasta diferença de votos – os irmanados na democracia. Retomar o caminho contra o cenário impensável.
Sem história de voto nulo.