Carlos Eduardo Alves pelo Facebook –
Para passar a régua no 7 de Setembro: algo está fugindo do scripit preparado pelos golpistas e seus porta-vozes amestrados. Avolumam-se os sinais de que a resistência à retirada de direitos (essência do governo de Michel Fora Temer) tende a crescer. Particularmente, apostava que isso aconteceria apenas quando os efeitos da chacina social chegasse ao cotidiano dos atingidos, o grosso da população. Pode ser antes.
A capilaridade das manifestações surpreende mesmo a esquerda. Não se trata de um “Volta Dilma”. Não voltará. Mas de um questionamento firme à legitimidade de quem não tem votos, carisma ou nada que sequer lembre de longe respeito à Constituição.
O que vai acontecer?Impossível ter segurança para uma aposta definitiva. Mas já dá para cravar que Temer não conseguirá entregar a mercadoria que prometeu a seus patrocinadores. A não ser que o país seja submetido a um banho de sangue. Golpe dentro do golpe? É uma das possibilidades.A mais forte, no entanto, é que esteja sendo criado criado um forte movimento que levará ao óbvio: ninguém conseguirá governar sem que seja submetido ao crivo das urnas. O Brasil vive hoje a tentativa de construção de uma inacreditável narrativa, a que diz que a legitimidade seria alcançada por alguma retomada na Economia. Não é assim que a banda toca na Democracia. Não são mercado e seus analistas que dizem quem deve governar.
O que vai acontecer?Impossível ter segurança para uma aposta definitiva. Mas já dá para cravar que Temer não conseguirá entregar a mercadoria que prometeu a seus patrocinadores. A não ser que o país seja submetido a um banho de sangue. Golpe dentro do golpe? É uma das possibilidades.A mais forte, no entanto, é que esteja sendo criado criado um forte movimento que levará ao óbvio: ninguém conseguirá governar sem que seja submetido ao crivo das urnas. O Brasil vive hoje a tentativa de construção de uma inacreditável narrativa, a que diz que a legitimidade seria alcançada por alguma retomada na Economia. Não é assim que a banda toca na Democracia. Não são mercado e seus analistas que dizem quem deve governar.
A bola insinua que está voltando para o campo progressista ao menos para equilibrar o jogo. Por isso, é cada vez mais importante, em defesa dos valores maiores que ultrapassam até a Política, que não se repitam atos criminosos como o da agressão física a dois repórteres do UOL ontem em Brasília. Trabalhador não bate em trabalhador.
O combate a quem se apossou do poder para impor uma agenda social primitiva se dará nas ruas. As vaias históricas de ontem diante do golpista que não ousa dizer seu nome mostram o caminho. A farsa tem pés de barro.
Foto: Lula Marques/ AGPT