Por Fernando Horta, Facebook –
Então senhora Rosângela, a senhora foi encaminhada para depoimento na PF de forma coercitiva por ter sido nominada recebendo valores de um advogado para obter facilidades perante este juízo para aceitação de acordos de delação premiada. Seria isto?
– Amor, como assim, você sabe …
– Senhora Rosângela, por favor, vamos manter o respeito neste juízo. Responda se a informação procede ou não.
– Mas Fernando, eu não estou entendendo …
– Senhor Rosângela, o juízo não permitirá que a senhora o trate de forma desrespeitosa. Por favor, dirijasse ao juízo por “Meristíssimo juiz”. A senhora tem algo a declarar a respeito do que lhe é imputado?
– Tenho sim, posso contar a respeito de um certo juiz e acordos de delação premiada.
– Senhora Rosângela, este suposto juiz que teria feito estes supostos acordos e recebido supostas quantias em dinheiro, a senhor o conhece?
– Conheço sim.
– A senhora tem certeza que o conhece?
– Tenho sim!
– E estaria disposta a assinar um termo de colaboração premiada sobre os supostos crimes deste juiz?
– ÔOO se estou!
– Entendo senhora Rosângela. Mas que provas a senhora teria sobre os supostos crimes do suposto juiz?
– Ué, nunca precisou … o suposto juiz nunca precisou de provas … vai querer agora?
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