Por Carlos Eduardo Alves, jornalista
De todas as medalhas obtidas por atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos, só lamento a conquistada pelo futebol masculino. Além de a modalidade, na versão masculina, ser o lixo nos esportes olímpicos (palavra de um fanático pelo nobre esporte bretão), a equipe é da CBF, um antro de corrupção, e os jogadores, quase todos cidadãos lamentáveis.
Os distintos, a mando da cartolagem da bola que adora embolsar grana, subiu ao pódio com uniforme de marca que não era a oficial e com a qual o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) tem contrato para exibição no evento.
Todos os outros membros da delegação brasileira seguiram o orientação do COB, menos o futebol masculino.
O dinheiro do patrocínio oficial, entre outras coisas, banca o auxílio da entidade a atletas e modalidades que não têm condição financeira para sobreviver e manter treinamento em algum nível.
Resultado da cafajestada da CBF seguida com prazer pelos ricos ou milionários jogadores de futebol (quem ganha menos ali recebe uns 250 mil reais por mês e Daniel Alves, por exemplo, embolsa mais de 1 milhão a cada 30 dias): o patrocinador oficial pode romper com o COB e, assim, deixar muita gente na mão.
Lixo de egoísmo, como foi apontado pelo nadador Bruno Fratus.
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