Modelo, gogo boy, ator, assassino, presidiário, pastor, cabo eleitoral de um ditador.
Por Fábio Lau, compartilhado de Construir Resistência
Esse é um personagem que criei.
Penso em roteirizar num filme.
Mas acho que vai ficar muito falsão…
Mas o anti-herói precisaria morrer, certo? Seria um roteiro moralista. Como dos filmes americanos. Mostrar que o crime não compensa.
Pensei se não deveria ser assassinado pela mulher de um político com quem mantinha um caso. Fiel da igreja.
Ou por um pastor invejoso que daria, sorrindo, a notícia da morte. O pastor envenenaria as páginas da Bíblia – sim, como em “O nome da Rosa”.
Ou um enfarte fulminante enquanto assistia pela milionésima vez ao DVD de quando, mocinho da novela, contracenava com a princesa a quem assassinaria covardemente.
Ou ainda: ao receber o telefonema da mãe da atriz assassinada, 30 anos antes, que diria do outro lado da linha: “te perdoo! Aliás, nunca te odiei!”
Sugestões….
* Qualquer semelhança…
Fábio Lau é jornalista, roteirista, radialista e empresário