As relações asquerosas entre futebol e política são bem conhecidas. As ligações perigosas entre o crime organizado e o futebol estão começando a ficar evidentes. Um ex-presidente da CBF (político profissional desde a ditadura) está preso. Vários dirigentes da FIFA também ganharam acomodações na prisão. Muitos outros correm o risco de cair em desgraça por causa do enriquecimento ilícito em escala nacional e internacional.
Acuados, os mafiosos do futebol resolveram usar seu poder político. Agora mesmo no Gazeta Esportiva foi noticiado que os árbitros da CBF farão um minuto de silêncio contra o governo Dilma Rousseff durante partidas oficiais do Campeonato Brasileiro. Este protesto visa legitimar a bandidagem da bola ou pretende deslegitimar o governo que a combate?
Não sou especialista em Direito Esportivo, mas não me parece plausível que a CBF e seus árbitros tem o direito de intimidar o Estado brasileiro ou de comprometer o poder conferido a Presidente da República pelo TSE com base na CF/88. As autoridades podem e devem tomar providências neste caso. Os árbitros que aderirem à manifestação devem ser presos em flagrante pela Polícia Federal com base nos arts. 16, 18, 23 e 26, da Lei 7.170/1983http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7170.htm.
O Estado de Direito não pode ser publicamente hostilizado por árbitros de futebol em benefício de bandidos investigados dentro e fora do Brasil. A máfia do futebol não pode e não deve confrontar o governo federal nos estádios. O Campeonato Brasileiro é organizado com finalidade esportiva, recreativa e financeira e não política. Não pode ser utilizado como instrumento de um golpe de estado. Cumpra-se a Lei.
As ligações entre o PSDB/Aécio Neves e a CBF são públicas e notórias. Portanto, se requisitou a ajuda da CBF ou apóia a utilização dos árbitros com finalidade de instrumentalizar o golpe de estado o PSDB deve perder seu registro na Justiça Eleitoral. Se estiver pessoalmente envolvido no episódio Aécio Neves deve ser cassado, chamado às falas no Judiciário e metido na prisão.