Por Carlos Eduardo Alves, jornalista, Facebook
Alguma coisa, fácil de apontar, acontece nos últimos dias nas relações entre a grande mídia e o governo Bozo. É a reforma da Previdência, estúpido.
Desde a cobertura 171 da marcha fascista de domingo, que é enfiada goela abaixo dos incautos do distinto público como um ato em defesa das mudanças na aposentadoria, até um súbito desaparecimento do noticiário, por exemplo, sobre a dupla meliante Flávio Bolsonaro-Queiroz.
Há, mais do que antes, uma tentativa de dar veracidade à miragem de Paulo Guedes ao apontar a “popularidade” da sua reforma que afana direitos.
Tenta-se, pela manipulação, vender a ideia de que a população quer, ao fim e ao cabo, se encaminhar bovinamente para o matadouro. Outro exemplo da trapaça jornalística?
Alguém leu ou ouviu alguma notícia na grande mídia sobre a manifestação de estudantes e educadores marcada para quinta-feira?
Para uma comparação óbvia, basta lembrar o espaço que a marcha fascista teve na imprensa nas duas semanas que o antecederam. No fim, o que une fascistas e direita convencional é a Previdência. Desde sempre.
O dia 15 assustou e o jogo daqui para frente vai ser mais pesado.
Chute abaixo da linha de cintura está liberado. Hipocritamente, em nome da sobrevivência do Brasil…