A segurança e o jeito Lula de ser

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Por Carlos Eduardo Alves, jornalista

É realmente um dilema até que ponto Lula, e Alckmin por tabela, devem ser expostos a aglomerações em vias públicas.




É sabido que o ex-presidente gosta do contato pessoal com a população. É um terreno seu. Mas não vivemos em tempos normais no Brasil.

“Engaiolar” Lula para garantir sua segurança será impossível. Sabemos, porém, que boa parte dos adeptos do genocida é formada por celerados. Sem alarmismo, mas um Adélio com sinal trocado não deve ser hipótese descartada.

Mesmo que o genocida não ordene diretamente, não é possível mais ter controle sobre a massa de dementes e fanáticos armados criada pela extrema-direita brasileira.

Para acrescer à probabilidade de um atentado, basta lembrar a quantidade absurda de armas liberadas para a população no atual desgoverno para, por exemplo, os tais Cacs.

Não há controle algum que evite que esse arsenal criminoso seja utilizado por gente enferma.

Se a campanha de Lula ceder ao perigo estará sinalizando fraqueza diante de bárbaros? É possível oferecer a Lula condições para que ele faça o que gosta, ou seja, estar próximo de seu povo?

Sinceramente, não tenho resposta para as questões. O boteco se solidariza ao comando da campanha, que está diante de uma situação inédita e complicadíssima.

Foto: Ricardo Stuckert

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