Por Washington Luiz de Araújo, jornalista, Bem Blogado
Na casa estúdio de Gustavo Krebs, em Paquetá, tive a honra de assistir a introdução do violoncelo de Hugo Pilger, com arranjo de Cristovão Bastos, na música de Cláudio Motta “Sete de Ouros”, baseada no conto o “Burrinho Pedrês”, de Guimarães Rosa.
Sou uma pessoa de sorte por poder contemplar a união destes talentos em torno do gênio literário de Cordisburgo (MG). Um pouco de estar no lugar certo, na hora certa, vivendo bem em conjunto, pois como disse Rosa em “A hora e vez de Augusto Matraga”: Sorte nunca é de um só, é de dois, é de todos… Sorte nasce cada manhã, e já está velha ao meio-dia.”
O cantor e compositor Cláudio Motta conta que leu Guimarães quando jovem e ficou encantado. Recentemente, voltou a ler Grande Sertão Veredas: “Repleto de poesia, fantástico, para mim um dos livros mais encantadores do mundo. Me inspirou a compor uma música chamada “Veredas”, sobre Riobaldo e Diadorim. Li também Sagarana e me interessei em compor uma música sobre o Burrinho Pedrês, o Sete de Ouros. Quem sabe um dia faço um álbum completo baseado na obra do Guimarães Rosa?
Vejam aqui momento da gravação de “Sete de Ouros”, que em breve estará nas principais plataformas do ramo.
Música “Sete de Ouros” – (Cláudio Motta)
Arranjo – Cristóvão Bastos
Violão e voz – Cláudio Motta
Violoncelo – Hugo Pilger
Percussão – Fabiano Saleck
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