Um fascista invade uma festa, com idosos e crianças, grita “aqui é Bolsonaro” e começa a atirar covardemente no aniversariante. Quem é o bandido nessa história? Quem? Você sabe. Qualquer pessoa decente sabe. Ciro Gomes, porém, finge que não sabe.
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Tenta criar uma FALSA SIMETRIA de ódio e enfiar a vítima no time do agressor. Mostra o quão maldoso e desonesto é esse elemento, que, em sua fala, nem mesmo citou Bolsonaro e sua gangue. Aí vai a declaração escandalosa do pré-candidato à Presidência pelo PDT:
– É triste, muito triste, a tragédia humana e política que tirou a vida de dois pais de família em Foz do Iguaçu. O ódio político precisa ser contido para evitar que tenhamos uma tragédia de proporções gigantescas. Que Deus, na sua misericórdia, interceda em favor de nós brasileiros, pacificando nossas almas, e traga conforto às duas famílias destruídas nesta guerra absurda, sem sentido e sem propósito.”
Os ciristas estão nas redes ecoando as falas do insano guru. Citam o caso de Maninho, elogiado recentemente por Lula. Ora, nova tentativa de criar falsa simetria. O caso do vereador petista de Diadema é de alguém agindo em legítima defesa. Os fascistas foram ao Instituto Lula. Promoviam baderna, lançavam insultos e vociferavam ameaças. O tal “empresário” ferido era um canalha agressivo fora de seu lugar. A reação ao avanço da barbárie foi, dessa forma, correta e justificável.
O mito da polarização bélica é repugnante. Há inúmeras falas de Bolsonaro incitando a violência. Lula, ao contrário, sempre se pautou pela conduta pacífica e civilizada. Pouco antes de ser preso, muitos insistiram para que não se rendesse. O metalúrgico, entretanto, pregou a obediência à ordem judicial, mesmo absurda, e exigiu que seus correligionários não tomassem qualquer atitude agressiva. Vergonhosa, portanto, a tentativa oportunista de igualar Lula e Bolsonaro. Falha grave de fascistas de sapatênis que se fingem de progressistas.