Por Washington Luiz Araújo, jornalista –
Certa vez, trabalhando nas imediações da Rua do Ouvidor, no Centro do Rio de Janeiro, vi um guardinha (isso mesmo, no diminutivo) municipal jogando uma pedra num camelô. Cheguei a tempo de falar para não fazer aquilo. E ele me respondeu: “Mas ele jogou em mim”. E eu disse a ele: “Mas o senhor é uma pessoa fardada, com a farda da Prefeitura do Rio de Janeiro, não pode, ainda menos, cometer o mesmo que ele”. Vendo este vídeo, onde um policial militar da Paraíba joga uma pedra num idoso para criar uma situação e depois, com outros comparsas, chutar o senhor e o algemar, constato que a atitude do guardinha municipal do Rio de Janeiro está sendo proliferada pelo restante do País.
Pode ser pedra, gás de pimenta, cassetete, bala de borracha, enfim, o que vier está servindo para alguns daqueles que deveriam ser chamados e se comportarem como autoridade mostrarem que estão no mesmo nível dos criminosos. Ou pior, pois usam fardas.
https://www.youtube.com/watch?v=rg44cGc5Q44