Da assimetria dos pratos da balança da Justiça

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Por Maria Fernanda Arruda no Correio do Brasil – 

Como se os pratos da balança judicial fossem para servir sobremesa aos infames. A praga ou juramento de Aécio Neves, proferido ao calor da derrota eleitoral na disputa com Dilma. Dito e feito.

Quanto mais se evidencia a carreira criminosa do perdedor Aécio Neves e seus intuitos anti brasileiros, mais se apequena o grupo de togados. Como se os pratos da balança judicial fossem para servir sobremesa aos infames. Sua praga ou juramento, proferido ao calor da derrota eleitoral na disputa com Dilma; de que ela não conseguiria governar o país porque o legislativo imporia derrota à todos seus projetos e que, sem esse poder nada ela poderia fazer: Dito e feito.

Sua previsão tinha alicerces de capital de Odebrecht + JBS, que ora confessam e delatam a compra vergonhosa da votação sob comando do Cunha e “coordenação” do STF!




Semissenador

Sob o impacto de delações, não houve como silenciar alguma ação dos ‘probos’  e vemos uma simulação de seu afastamento do senado em rude acordo que envergonha aos 2 poderes: STF e Senado.

E parte da encenação: prenderam a irmã e comparsa do bandido como se fosse uma penitência de passar um breve”retiro” expiatório em convento oficial. Secando fontes de consolo para escabrosa situação do semissenador.

Surgem os que querem lhe dar escudo por via de independência dos poderes ,dizendo que seria um grande mal sua prisão, já que se encontra em curso de mandato (vide crítica do líder do PT).

Justiça

Ora, que bem urdida essa desculpa!  Houvesse seriedade em quem a elocubra deveria reconhecer que o Senado deveria cuidar do  afastamento do tal verme de sua posição que infama a todos e ao mesmo por decorrência. Aliás, essa posição de auto limpeza é devida em muitos outros recantos do poder.

É óbvio que o STF fecha os olhos aos seu golpista ativo,  que além de sua atividade, associa-se  a frangotes togados para acompanhar seus votos e interesses.

Se há uma intenção mal enjambrada de se dar moralidade política como se diz à mídia, na Lava-Jato: pelo que temos visto e sabido, lava ,passa, enxágua e ensaboa somente o lado esquerdo de tudo. Daí a pergunta:  por que não se começa da augusta corte máxima da país?

Lesa-pátria

Será que não enxergam ou se dão conta da sujeira dos superiores do MPF e Judiciário que essa ‘equipe ‘ transtorna tudo que se entende por decente e legal na aplicação de seus meios persecutórios?

Crimes de lesa-pátria do dito  ‘Aécim’,  e também os covardes atos que os detentores de poder praticados por omissão ou comissão por desdém ou partidarismo, de seu dever em bem agir no desempenho de função pública.  Grande oportunidade de se colocar o Brasil efetivamente ‘nos trilhos’.

Mas com honra e não com demagogia midiática.

Maria Fernanda Arruda é escritora e colunista do Correio do Brasil.

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