Compartilhado de Brasil 247 –
“As derrotas de Deltan Dallagnol e o pronunciamento do ex-presidente Lula mexeram com a direita”, afirmou a jornalista Tereza Cruvinel no Bom Dia 247, ao comentar a ordem do juiz da Lava Jato Marcelo Bretas, que determinou que a PF invadisse o escritório de Cristiano Zanin, advogado de Lula, entre outros
247 – “As derrotas de Deltan Dallagnol e o pronunciamento do ex-presidente Lula mexeram com a direita”. Essa é a conclusão da jornalista Tereza Cruvinel ao avaliar a ordem do juiz Marcelo Bretas, que expediu mandado nesta quarta-feira (9) de buscas no escritório de Cristiano Zanin, advogado de Lula, entre outros escritórios.
“Querem ofuscar as derrotas da Lava Jato, como a emergência de Lula no cenário político”, acrescentou a jornalista em participação no programa Bom Dia 247 desta quarta-feira (9).
Ela refere-se ao pronunciamento histórico que o ex-presidente Lula realizou no dia 7 de setembro, em defesa do Brasil e dos brasileiros, que gerou repercussão internacional e ofuscou o pronunciamento de Jair Bolsonaro.
Rio de Janeiro
Em sua visão, o candidato a prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes (DEM) também é “vítima desta manipulação” do Judiciário.
Liderando as pesquisas no cenário eleitoral da prefeitura carioca, Paes foi vítima de mandado de busca e apreensão em sua residência nesta terça-feira (8), em uma ação do Ministério Público contra o político.
Em mais um capítulo da perseguição judicial ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi preso político durante 580 dias, o Ministério Público, em aliança com o juiz Marcelo Bretas, agora acusa seus próprios advogados de comandarem uma quadrilha. O método é o que foi usado à exaustão durante o auge da Lava Jato: uma operação espetaculosa com o vazamento de informações que deveriam ser mantidas sob sigilo para os jornalistas “amigos”.
A Operação Lava Jato está nas ruas para cumprir mandados de busca e apreensão contra escritórios de advocacia. Um deles é o de Cristiano Zanin Martins, advogado do ex-presidente Lula. Os mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas e também miram os escritórios da mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, de Tiago Cedraz e de Cesar Asfor Rocha.
Os escritórios e outras empresas são investigados por desvio de cerca de R$ 355 milhões do Serviço Social do Comércio (Sesc RJ), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac RJ) e da Federação do Comércio (Fecomércio/RJ). Os desvios teriam acontecido entre 2012 e 2018.