Ademir Assunção pelo Facebook

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Uma coisa que não consigo entender num artista é o conformismo. Porra, como a criação pode brotar (ou sangrar) de uma mente conformista? Não entendo. Ouço muitos escritores e poetas lançarem livros e dizerem: “o tempo vai mostrar se é bom”. Porra nenhuma. O tempo vai passar e pode ser que as máfias literárias consigam mandar todo o seu trabalho para o cu do mundo da Sibéria.

O mundo está cheio de escritores, poetas, críticos e jornalistas mafiosos, que escondem o que sabem qu…e é bom para afirmarem seu próprio trabalho, muitas vezes raquítico e chinfrim. São figuras que encaram a criação não como uma grande aventura, tecida por muitas mãos, mas como uma disputa de mercado, onde a outra mente criadora não passa de uma concorrente.

Esses são espíritos mesquinhos. Eu acabei de lançar dois livros e não vou ficar aqui, com “a boca escancarada, cheia de dentes” esperando o tempo me dizer se são bons.




Se não fossem eu não os teria publicado. Isso não quer dizer que todo mundo seja obrigado a gostar do que faço. Tem gente que não gosta. Tudo certo. Não escrevo para ser amado. Babaquice. Escrevo porque preciso. Escrevo para transformar em linguagem as maravilhas e também os horrores que vejo por aí.

Escrevo para cutucar e arrancar a casca da ferida. Agora, se quiserem silenciar sobre o que faço, tô sabendo, faz parte do jogo. Mas não esperem de mim uma atitude conformista. Eu vou fazer barulho.

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