A cena emocionou os internautas nas redes sociais
POR FLÁVIA CAROLINA FERNANDES, compartilhado da Revista Fórum
Na foto: Professora entra em sala de aula e se desespera com a falsa briga. /Reprodução de Vídeo
Uma professora do Rio de Janeiro foi surpreendida pelos seus alunos em sala de aula. Os estudantes simularam uma briga e, ao tentar mediar a situação, a docente foi recebida com um buquê de flores e aplausos.
O vídeo do momento viralizou na internet. A professora se desespera com a confusão e chega perto dos alunos aglomerados, que entregam o presente e estouram purpurina.
Após se acalmar, os estudantes gargalham da situação e abraçam a professora. O momento cativante tem mais de 105 milhões de visualizações e 17,5 milhões de curtidas.
Na semana passada, outra professora foi enganada por seus alunos, que tiveram a mesma atitude: homenagearam-na com um buquê de flores. A professora chega a gritar ao ser enganada, mas acaba se emocionando com o presente.
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Créditos: Reprodução de Vídeo
Os internautas ficaram comovidos com o carinho dos estudantes: “chorei igual criança”, disse um dos perfis nas redes sociais.
Créditos: TikTok
No último dia 15 de outubro foi comemorado o Dia dos Professores. Além da desvalorização e da falta de incentivo para a carreira na docência em instituições de ensino fundamental e médio, o Brasil foi apontado como o país que tem o pior piso salarial para a profissão, segundo estudo da Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE).
A pesquisa “The State of Global Education – 18 months into the pandemic”, divulgada em setembro de 2021, expõe a condição de trabalho precária em que a classe docente brasileira está inserida.
De acordo com o estudo, a média salarial anual dos professores é de 13,8 mil dólares, segundo os dados recolhidos em 2018, menos da metade da média do restante dos países que compõe a organização – 36,1 mil dólares por ano.
Além disso, o alcance à educação superior também é preocupante. O relatório demonstra que apenas 24% dos brasileiros entre 25 e 34 anos concluíram a faculdade, contra 45% na média dos outros países da OCDE.
