O governador da Bahia, Rui Costa, é Jaques Wagner.

Camilo Santana, governador do Ceará, é Cid Gomes.

Anastasia, o que é ?

É Aecio.

O nome mais exuberante da lista do Janot – que por motivos inexplicáveis tirou o Machão do Leblon da forca -, é Anastasia.

Nenhum outro se lhe compara em relevancia, densidade e alcance politico.

Se Aecio tivesse sido – como será, um dia, pela Lista de Furnas – incriminado, Anastasia poderia renascer.

Se fosse um bom senador por Minas (e, não, pelo Rio) e um bom prefeito de Belo Horizonte.

Seria dificil, tal a ligaçao genetica que mantem com Aecio e a irmã de Aecio.

É a Santissima Trindade que governou Minas por doze anos: Aecio, a irmã, e Anastasia são uma só pessoa.

Mas, seria possível Anastasia sobrevier à incriminaçao,   próxima ! – de Aécio.

(Como se sabe, há três processos em andamento contra Aécio.)

E Aécio … pode renascer da citação do Anastasia ?

Não !

Por quê ?

Em Minas, Anastasia é o poste de Aécio.

Anastasia não existe fora de Minas.

Fora de Minas, Aécio é o nome dele.

Aécio é seu corpo e alma.

Aécio não se desgruda de Anastasia.

Anastasia poderia se desgrudar de Aécio.

A recíproca não é verdadeira.

Anastasia enterra Aécio na mesma cova em que se deposita agora.

Em qualquer comício em Paragominas, Teofilo Otoni, Nanuque ou Barbacena – que Aécio provavelmente nunca visitou – em qualquer comício, aqueles jovens que saudaram a Angélica podem gritar: “povo não é bobo… Anastasia veio do teu ovo !”.

Para a alegria dos tucanos de São Paulo, esses, sim !, inimputáveis !

Os tucanos de São Paulo resistem à “Privataria Tucana”, à “Operação banqueiro” e à compra da reeleiçao, descrita em milímetros pelo Palmério Dória, em “O Principe da Privataria”.

Como disse aquele amigo navegante, James Bond tem licença para matar e os tucanos (de São Paulo) tem licença para roubar.

Aécio ainda não pegou a carteirinha no M16, o Secret Intelligence Service de Sua Majestade.

Porque, no Brasil, quem distribui a carteirinha é o Fernando Rodrigues, do UOL, o guardião da lista do HSBC.

Quá, quá, quá !

Paulo Henrique Amorim