A grande imprensa tem jogado todas as fichas na queda de Parente da Petrobras em razão da greve dos caminhoneiros, mas um empresário afirmou ao blog que o executivo já estava armando uma rede elástica bem confortável para quando caísse da Petrobras.
A fonte do Bem Blogado ressaltou que Parente foi eleito recentemente presidente do Conselho de Administração da BRF, a gigante de alimentos que congrega a Sadia e a Perdigão, na qual os fundos de pensão Petros (Petrobras) e Previ (Banco do Brasil) abocanham 20% de participação.
De acordo com o empresário, a eleição de Parente estaria em contradição ao estatuto da Petrobras, que exige dedicação exclusiva e só permite atuação em conselhos externos mediante aprovação do Conselho de Administração da companhia.
Quando Parente foi eleito, o então CEO da BRF, José Drumond, pediu demissão. O cargo, que deveria ser preenchido rapidamente, está sendo ocupado por um interino, o que sugere que a vaga está reservada para Parente, suposição já aventada na chamada grande imprensa.
O empresário lembra ainda que, recentemente, foi feita uma assembleia geral de acionistas elevando a remuneração dos cargos dos administradores da BRF.
A fonte encerra com a seguinte declaração: “Pedro Parente usou a presidência da Petrobras e a consequente influência sobre os fundos de pensão Petros e Previ para garantir seu cargo na BRF. Já tinha planejado duas saídas para um cargo privado e muito bem remunerado. A greve dos caminhoneiros só precipitou tudo.”