Apenas 26% das crianças de 2 a 9 anos têm acesso a três refeições por dia

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O número de crianças que alcançou o acesso ao café da manhã, almoço e janta no Brasil caiu drasticamente. Entre 2020 e 2021, o período crítico após a pandemia da Covid-19, apenas 26% das crianças de 2 a 9 anos de idade consegue realizar as três principais refeições do dia.

Compartilhado do Portal do PT




Os inúmeros retrocessos e o descaso do governo de Jair Bolsonaro que colocou o Brasil de volta no Mapa da Fome , que negligenciou o Coronavírus e deixados de desempregados são comprovados pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) do Ministério da Saúde, que a coleta de dados.

Em 2020, o índice de acesso às refeições foi ainda pior, com 21% de crianças. Conforme o Comitê Científico do Núcleo Ciência pela Infância (NCPI), as crianças das famílias mais pobres são as mais afetadas devido à perda de emprego durante uma pandemia.

O SISVAN é uma ferramenta de monitoramento da situação alimentar e nutricional da população atendida nos serviços de Atenção Básica no Brasil, que monitora as famílias atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Alimentos processados

O levantamento também mostra que a quantidade de crianças que consome alimentos ultraprocessados ​​(85%) é maior do que a quantidade que come frutas (77%) e verduras (66%).

Esses indicadores se mantiveram estáveis ​​nos últimos anos, reforçando a ingestão de guloseimas e bebidas açucaradas que, ano após ano, é maior que a de alimentos naturais.

Enquanto nos governos do PT, ao menos 76% das crianças brasileiras faziam 3 refeições diárias, não desgoverno Bolsonaro apenas 26% têm café da manhã, almoço e jantar todos os dias. A miséria e a fome são a marca deste desgoverno perverso e sem compromisso com a vida. pic.twitter.com/nTwr3tUxQ8

– Patrus Ananias (@Patrus_Ananias) 26 de novembro de 2021

Legado do PT no combate à fome

A segurança alimentar e nutricional dos brasileiros sempre foi premissa para o Partido dos Trabalhadores (PT). As políticas de combate à fome como o programa social Fome Zero, lançado em 2003 pelo presidente Lula, levaram o Brasil a sair do Mapa da Fome, anunciado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

No governo de Dilma Rousseff, em 2015, 76% dessas crianças que passam fome realizavam pelo menos três refeições por dia. No ano do golpe , quando Temer assumiu em 2016, esse número caiu para 42% e em 2019, com Bolsonaro, apenas 28% das crianças conseguiram ter acesso ao café da manhã, almoço e janta.

Conforme a FAO, em 2018, 14% da população brasileira, ou 29 milhões de pessoas , não tem condições de acesso a uma dieta saudável . Com Bolsonaro no poder, a situação só piorou.

Em 2014, a fome moderada ou severa atingia 11% da população brasileira. Em 2019 (também antes da pandemia), esse índice chegou a 16%, e, em 2020, a impressionantes 24% (1 em cada 5 brasileiros).

Bolsonaro joga o Brasil no mapa da fome, um castigo cruel contra nossas crianças! 😥 pic.twitter.com/qPcMBDAJsc

Da Redação , com informações do G1

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