Por Maria Izabel Azevedo Noronha, Bebel –
Nesta segunda-feira, 13 de janeiro, transcorreram-se os 75 anos de fundação da APEOESP, em Congresso de professores realizado em 1945 na cidade de São Carlos, sob a denominação de APESNOESP – Associação dos Professores do Ensino Secundário e Normal do Estado de São Paulo.
Em 1973, passou a denominar-se APEOESP- Associação dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, vindo a conquistar sua Carta Sindical após a promulgação da Constituição de 1988, que reconheceu o direito de sindicalização dos servidores públicos. Hoje sindicato, mantém a sigla APEOESP, uma marca de luta e defesa da educação pública e dos direitos da nossa categoria.
A APEOESP adquiriu seu caráter combativo, sindical e profundamente comprometida com a educação pública, com a democracia e com os direitos de toda a classe trabalhadora a partir de 1979, com a eleição de uma diretoria que trouxe novos ares para a entidade.
Desde então, com a criação de subsedes (hoje 94), representantes de escolas, conselheiros, Conselho Estadual de Representantes e outras instâncias, somos o maior sindicato da América Latina e um dos maiores do mundo, com mais de 180 mil associados.
Tenho a grande honra de presidir a APEOESP neste momento é tê-la presidido em diversos outros períodos, assim como me orgulho de minha trajetória na entidade desde a segunda metade da década de 1980. Outros presidentes cumpriram papel fundamental na trajetória do nosso sindicato, como Eiko Shiraiwa, Gumercindo Milhomem, João Felício, Roberto Felício, Carlos Ramiro de Castro, o saudoso Carlão.
Lutando contra os atuais retrocessos impostos por Jair Bolsonaro e João Doria, damos continuidade à trajetória histórica da nossa APEOESP, homenageando todos(as) os(as) lutadores(as) que já se foram, saudando toda a nossa categoria e dedicando este ano de 2020 à celebração dos 75 anos de história do nosso sindicato.
Professora Bebel
Presidenta da APEOESP
Deputada Estadual