Por Washington Luiz de Araújo, jornalista, Bem Blogado
A respeito do escândalo de tráfico de drogas pelo segundo sargento Manuel Silva Rodrigues, via avião presidencial, ministros tergiversam, fazem que não é com eles, nem com o governo Bolsonaro. Triste momento em que vivemos, quando ditas autoridades não fazem jus aos nomes.
Vejam só: o ministro do GSI – Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, respondeu apenas não ter bola de cristal, sendo que um simples Raio X, flagaria o sargento antes de decolar do Brasil com 39 quilos de cocaína. Ah, falou também em falta de sorte. Caramba!!!!
Já o da Justiça, que está também sem sorte ultimamente, com o Intercept nos calcanhares, aquele que quando juiz condenou Lula sem provas, se antecipou e reduziu a pó, perdão, o caso no tráfico do avião presidencial. Moro, antes de qualquer tipo de investigação, já minimiza o escabroso caso (escabroso para a sociedade, para o mundo, menos para ele e outros tantos do governo ou zumbis de Bolsonaro), afirmou que o caso é uma ínfima exceção. Sem trocadilho, baseado em que o ex-juiz chegou a esta rápida conclusão?
Ah, o segundo sargento Manuel Silva Rodrigues é da Força Aérea Brasileira lotado no GTE – Grupo de Transporte Especial. Põe especial nisso.
Talvez para o bem das investigações, em razão das manifestações dos dois ministros, seria melhor que o sargento ficasse preso na Espanha, com o seu caso, realmente, sendo investigado pelas autoridades espanholas, sem bola de cristal e sem tratá-lo apressadamente como ínfima exceção.
PS: Quanto a Abraham Weintraub, ministro da Educação(9), que preferiu desqualificar Lula e Dilma em vez de falar algo sério sobre o ocorrido, é melhor ficar quieto.