Apoio a Israel despenca no Brasil; Palestina pede ação da ONU por “massacre da farinha”

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Ação covarde e criminosa do governo sionista de Israel assassinou mais de 100 palestinos que buscavam comida em caminhões de ajuda humanitária.

Por Plinio Teodoro, compartilhado de Fórum




Massacre de palestinos em ajuda humanitária e Benjamin Netanyahu.Créditos: Rede X / Presidência da República

O embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, fez um apelo para que o Conselho de Segurança da organização freie a ofensiva do governo sionista na Faixa de Gaza após o “massacre das farinhas”, quando o Exército de Israel abriu fogo e matou ao menos 112 palestinos que buscavam comida em caminhões de ajuda humanitária.

“Este massacre atroz é um testemunho de que, enquanto o Conselho de Segurança estiver paralisado e vetado, isso está ceifando a vida do povo palestino”, declarou o diplomata palestino a jornalistas nesta quinta-feira (29).

Mansour afirmou ainda que implorou “que o Conselho de Segurança deve produzir uma ação de condenação desta matança e punir os responsáveis por este massacre”. A pedido da Argélia, o Conselho de Segurança se reuniu a portas fechadas para tratar da questão.https://52b41f49a6f9dfc11346b19358663dcb.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-40/html/container.html?n=0

No Brasil, o apoio a Israel despencou desde o início do genocídio perpetrado pelo governo sionista de Benjamin Netanyahu contra o povo palestino. Segundo pesquisa Quaest, divulgada nesta sexta-feira (1º), nos quatro meses da ação, o apoio dos brasileiros a Israel caiu de 52% para 39% – índice semelhante àqueles que apoiam Jair Bolsonaro (PL).

A maior queda ocorreu entre os eleitores de Lula: o apoio a Israel caiu de 42% para 24%. O percentual daqueles que reprovam Israel saltou de 37% para 56%.

Já entre os apoiadores de Bolsonaro – principal porta-voz de Netanyahu no Brasil – a imagem positiva de Israel caiu de 67% para 64% e a reprovação saltou de 17% para 23%.

Entre evangélicos o apoio a Israel é de 69% e entre católicos 57%.

O apoio à Palestina variou positivamente, subindo de 43% para 45%. Nesta quinta-feira (29), o número de palestinos mortos na ação sionista ultrapassou os 30 mil, segundo o Hamas. A maioria são mulheres e crianças.

Declaração de Lula

A pesquisa ainda analisou a reação à declaração de Lula comparando o genocídio em Gaza à matança de judeus por Adolph Hitler na Alemanha nazista.

Segundo o estudo, 60% dos entrevistados dizem que o presidente brasileiro exagerou em sua fala – 28% dizem que o tom foi correto.

Entre os lulistas, 45% aprovam a fala do presidente e 43% afirmam que ele exagerou – índice que chega a 85% entre os bolsonaristas.

O levantamento mostra ainda que a reação de Israel, expondo o embaixador Frederico Méyer, não foi exagerada para 48% dos entrevistados. Sobre a ação de Israel contra o Hamas, 50% dizem que não há exageros.

A pesquisa Genial/Quaest realizada com 2.000 pessoas entre os dias 25 e 27 de fevereiro.

Veja a íntegra da pesquisa

Com informações de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo

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