Por Pedro Zambarda, publicado em Digiclub –
Sugestão do Quebrando Tabu, conheça 10 YouTubers negros que lutam contra o preconceito e o racismo após caso do vlogueiro Júlio Cocielo.
O caso do YouTuber Júlio Cocielo, que no dia 30 de junho falou no Twitter que “Mbappé [jogador da Seleção da França na Copa] conseguiria fazer uns arrastão top na praia hein”, viralizou como caso de racismo e de preconceito nas redes sociais. Tuiteiros resgataram tuítes antigos de Cocielo com declarações ainda mais racistas. Marcas como Coca-Coca, Submarino e outras romperam comercialmente com o influenciador, para não se associar com tais declarações controversas.
Pensando nisso, a fanpage de Facebook Quebrando Tabu fez uma lista de 10 vlogueiros negros que militam contra o preconceito no YouTube. Conheçam eles.
1. Maíra Azevedo, a Tia Má
Jornalista baiana, ela trata de assuntos delicados como racismo, machismo e violência contra a mulher utilizando o humor e o stand-up como ferramenta de reflexão. Definindo-se como “preta e nordestina”, ela não foge de assuntos delicados.
2. Afros e Afins por Nátaly Neri
Mulher negra, Nátaly se diz apaixonada por brechó, moda e costura. Seu canal tem como objetivo geral estimular a autonomia financeira, intelectual e estética da mulher negra, a partir de discussões sobre consumo consciente e autônomo, racismo e empoderamento feminino.
Publicitário, ele é formado pela UFF e faz vídeos com abordagens criativas sobre uma série de conteúdos midiáticos que nos cercam todos os dias, incluindo LGBTfobia e racismo.
Gabi Oliveira é carioca, formada em Relações Públicas e conquistou seu espaço na internet e ganhou relevância falando sobre representatividade, preconceito e aceitação.
5. Rosa Luz
Ela é uma rapper transexual, negra e da periferia e fala em seu canal, Barraco da Rosa, sobre sua realidade e tudo que a envolve.
“Sou uma bicha negra católica e militante, na frente de uma câmera, falando de umas coisas sérias e outras nem tanto, e fazendo tudo que pode pra contribuir com a mudança do mundo”.
7. AD Junior
Ele atua combatendo o racismo, o preconceito racial, a homofobia, o sexismo, de forma contextualizada e embasada, através de vídeos em seu canal.
Ela é formada em design e tem uma loja de roupas e acessórios inspirados nas cores e formas africanas e discute pretitude e questões como racismo e feminismo negro em seu canal.
9. PhCôrtes
Com apenas 13 anos, ele faz vídeos para falar sobre empoderamento negro, heróis negros brasileiros, racismo, homossexualidade, entre outros.
10. Tay Oliveira
Ela fala de moda, racismo, apropriação cultural e discurso de ódio.