Guia Básico Antifascista Digital
*Engajamento nas redes*
Compartilhado da Construir Resistência
Uma notícia ganha prospecção nas redes sociais a partir de algoritmos direcionados. Você certamente já baixou um app que solicitou acesso ao microfone/camera do seu celular, correto? Pois bem. Esta é a razão pela qual você comenta na rua: “Nossa, que fome. Um sanduíche cairia bem agora”; abre o Facebook e recebe várias ofertas de lanches.
*Ou seja*: Não fale PALAVRAS CHAVE daquilo que não deseja engajar e dar prospecção.
Sobre as publicações, fotos e notícias em geral – aqui temos 3 tipos de engajamento.
*Curtidas* Não importa se (no Facebook) você curte com o ícone/emoji convencional , de tristeza , de risada , de raiva ou de amor , curtida é curtida e engaja do mesmo jeito.
*Compartilhar* leva esse engajamento aos seus amigos diretos e indiretos, e também é interação.
*Comentar* as publicações TAMBÉM gera engajamento, e o algoritmo não faz distinção de aprovação, reprovação ou questionamento. Aliás, quando se cria um debate ou discussão entende-se que o tópico tem grande relevância, e ganha mais e mais visibilidade.
*Sendo assim:* às vezes você vê um discurso de ódio ou qualquer outro absurdo sendo propagado por uma personalidade ou página abertamente. Essa é uma isca para gerar engajamento. Não caia nessa!
*O uso de #hashtags* continua sendo interessante, mas lembre-se que usá-las com discurso negativo (exemplo: #ForaB…) TAMBÉM gera um engajamento inconveniente. Não existe marketing ruim nessa lógica do “falem bem, falem mal, mas falem de mim”
Estas estratégias estão sendo amplamente utilizadas pela extrema direita e pelo fascismo digital na internet, e de maneira muito bem organizada. A oposição, pelo contrário, se desestabiliza, se emociona e cai no papo, e aí temos marketing gratuito sendo promovido por todos os lados. Portanto:
1. Pare de se manifestar CONTRA algo, se manifeste A FAVOR DE ALGO. Exemplo: #QueroLula2023
Aquele abraço, e é #LulaPresidente !