VIRADÃO CULTURAL: SEXTA-FEIRA (29/04) a DOMINGO (01/05)
Local: NOS ARCOS DA LAPA, RIO DE JANEIRO
O sambista e compositor Arlindo Cruz abre nesta sexta-feira o Viradão Cultural em comemoração ao Dia Internacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras. O show promete levar milhares de pessoas para os Arcos da Lapa, região que no último dia 11 recebeu o ex-presidente Lula e Chico Buarque em ato pela democracia e contra o golpe do impeachment da presidenta Dilma Roussef.
Promovido pela Frente Brasil Popular e a Frente Brasil em Medo, o ato-show será conduzido por representantes das centrais sindicais, CUT e CGT, que farão duras críticas ao programa Ponte para o Futuro, apresentado pelo PMDB, na figura do vice-presidente Michel Temer, que sugere redução e até supressão de direitos trabalhistas duramente conquistados após anos de luta.
O palco montado bem na frente dos arcos terá a programação iniciada a partir das 17h com vários artistas, dentre os quais Arlindo Cruz.
No sábado será a vez da Cultura Urbana colocar a cara em defesa dos trabalhadores, reunindo DJs e MCs neste mesmo espaço, das 20h até 2h de domingo (1° de maio).
No domingo, a festa recomeça às 14h com o grupo Só Damas. Para os apaixonados por futebol, às 16h um grande telão vai passar a final do Campeonato Carioca. Às 19h, sobem ao palco nada menos que Monarco, Noca da Portela, Zé Luz do Império, Tantinho da Mangueira, Nelson Sargento e Nei Lopes, acompanhados pelo grupo Tempero Carioca. Durante todo o sábado serão oferecidas oficinas de pinturas infantis, barracas com vendas de produtos da economia solidária, além da apresentação de palhaços, entre outras atividades.
TRABALHADORES POR + DEMOCRACIA é organizado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que articulam, de forma ampla, artistas, intelectuais, religiosos, parlamentares, integrantes e representantes de movimentos populares, centrais sindicais (CUT e CGT), partidos políticos e pastorais, indígenas e quilombolas, LGBTs, negros e negras, mulheres e juventude, cidadãs e cidadãos de todas as regiões do Rio de Janeiro.
As frentes adotaram a estratégia de organizar diversas manifestações por área e segmentos de luta para manter a população informada, alerta e mobilizada para os grandes atos contra o golpe e, neste caso, em defesa dos direitos trabalhistas.
NENHUM DIREITO A MENOS, QUEREMOS MAIS!