Publicado em Brasil 247 –
“Entra sujo, sai lavado”, aponta o o chargista Aroeira, um dos maiores cartunistas do Brasil, que, nesta quarta-feira de Cinzas estreia no 247, como o mais novo integrante da rede de Jornalistas pela Democracia; Aroeira critica a decisão da Petrobras de transferir R$ 2,5 bilhões para uma fundação que será conduzida pela força-tarefa da Lava Jato
“Entra sujo, sai lavado”, aponta o o chargista Aroeira, um dos maiores cartunistas do Brasil, que, nesta quarta-feira de Cinzas estreia no 247, como o mais novo integrante da rede deJornalistas pela Democracia. Saiba aquicomo apoiar esses profissionais, que estão entre os mais renomados do Brasil.
Aroeira critica a decisão da Petrobras de transferir R$ 2,5 bilhões para uma fundação que será conduzida pela força-tarefa da Lava Jato. Leia, abaixo, reportagem recente sobre o caso:
O jornalista Luis Nassif comenta em sua coluna a revelação trazida a partir de uma reclamação trabalhista de que executivos da empresa receberam pagamento de R$ 6 milhões para combinar versões com a empresa para os processos da Lava Jato. “Quem definia as condições para a delação era a Lava Jato, procuradores e o juiz Sérgio Moro. E as versões invariavelmente foram no sentido de condenar Lula”, enfatizou o jornalista.
Nassif também denuncia que a Lava Jato montou uma fundação de direito privado, não submetida a nenhuma fiscalização pública, com R$ 2,5 bilhões depositado pela Petrobras. “O recurso, maior que o orçamento da própria Procuradoria Geral da República, será utilizado para cursos e campanha em defesa da ética e da moralidade, para avaliações periódicas de compliance de empresas”, afirma.
Confira, abaixo, um trecho de sua coluna no GGN:
“A delação da OAS foi central para a condenação de Lula. Agora, executivos da empresa revelam que houve pagamento de R$ 6 milhões para diretores que aceitaram combinar versões com a empresa. Quem definia as condições para a delação era a Lava Jato, procuradores e o juiz Sérgio Moro. E as versões invariavelmente foram no sentido de condenar Lula.
Lula se transformou no toque de Midas da Lava Jato, a condição para indulto plenário a qualquer abuso cometido e a qualquer suspeita levantada. A perseguição a ele teve alguma dose de motivação política pessoal da Lava Jato. Mais que isso, foi a oportunidade para, em um primeiro momento, garantir poder e projeção ao grupo. Em um segundo momento, para abrir mercados promissores.
O negócio Lava Jato
Graças ao antilulismo, permitiram-se todos os abusos. E, como sempre ocorre com poderes exercidos de forma absoluta, criou-se uma larga cadeia improdutiva da Lava Jato, permitindo ganhos expressivos em várias modalidades de negócio.