Por Angela Carrato, via Ofélia Broch, Facebook –
Quando há uma “reviravolta” de última hora e um banqueiro, que foi para o segundo turno das eleições presidenciais no Equador com pouco mais da metade das intenções de voto, vence, algo estranho aconteceu.
E esse algo estranho tem nome e sobrenome: o Tio Sam e a elite do atraso equatoriana agiram para impedir a vitória de Arauz, o economista de esquerda, apoiado pelo ex-presidente Rafael Correa.
A estratégia usada foi a velha máxima do confundir e dividir para imperar. E aí, um índio do que não tem nada de índio, foi usado para tirar votos de Arauz e impedir sua vitória no primeiro turno e, agora, para transferir votos de Arauz para o banqueiros Lasso.
Detalhe: o tal do índio é um ecocapitalista, inimigo dos índios da Bolívia e apoiador dos golpes na Bolivia e no Brasil.
A manipulada derrota de Arauz adia um pouco mais o retorno da UNASUL e deve servir de alerta para os progressistas e a esquerda brasileira.
O “Império” não esta brincando e em matéria de política externa, Biden não fica nada a dever a Trump.
Aliás, nesse quesito, os ditos democratas costumam ser piores.
No mais, o já sofrido povo equatoriano, que suportou o infame Lenin Moreno, um traidor vendido aos interesses dos Estados Unidos, terá muita luta pela frente nos próximos anos.