A última vez que estive na #CamaraMunicipaldeSaoPaulo surpreendi-me com o quadro com fotos do poder paulista.
POr Adriana do Amaral, compartilhado de seu Blog
Muitos dentre aqueles rostos me eram desconhecidos.
Como aquelas pessoas tornaram-se meus representantes?
Digo isso como eleitora, porque o meu candidato eleito, #EduardoSuplicy, deixou o mandato de vereador ao se eleger para a #Alesp, como deputado federal.
Duas mulheres incríveis também trocaram a vereança para ocupar lugares onde se destacam ainda mais: #Erika Hilton e #JulianaCardoso.
A consequência é clara e não para de me surpreender negativamente, como aconteceu nessa semana onde se inicia o #tempodoadvento:
A autoridade municipal, #RubinhoNunes, uma daquelas personalidade de quem eu nunca havia ouvido falar, abriu a boca para entrar para a história:
“Chega desses cafetões da miséria incentivando a cracolândia”, publicou em seu perfil na mídia digital, o nobre, ou seria excelentissimo, ilustríssimo, importantissino senhor doutor nobre vereador.
O alvo, mais uma vez, foi aquele que eu considero um santo vivo, o padre “JúlioLancellotti.
O político do partido União, que deveria ser renomeado para desunião disse que irá convocar o padre, que é nossa “força e coragem” por não desanimar em sua luta diária contra os “pequenos e fracos”.
Posso até imaginar o púlpito:
Padre Júlio falando as verdades que só ele sabe dizer, sempre coberto de razão e protegido pelo manto sagrado de todos os santos e dos religiosos que lutaram antes dele.
O vereador, que tem nome no diminutivo e sobrenome de outra autoridade municipal – confesso não saber se é por coincidência ou influência – ouvindo e retrucando.
Ao invés de pensar soluções, buscar usar o poder para beneficiar a #populaçãoemsituaçãoderua, o vereador pratica a #pobrefobia, ou #aporofobia ao atacar o religioso.
Padre Júlio, em sua resiliência, é pessoa humana, idosa e, no mínimo, mereceria o respeito do tal “inho”.
Lá, no centro da capital paulista, na Câmara Municipal, onde o povo deveria ser o centro, é tratado como marginal.
Que venham novas eleições, e a revolução, ops, renovação desejada no poder paulistano.