Publicado em Brasil 247 –
A ativista Sabrina Bittencourt, que denunciou abusos sexuais cometido por João de Deus e Prem Baba, e cuja morte foi divulgada neste domingo, 3, recebia ameaças de morte; “Estou sendo perseguida por este homem chamado Paulo Pavesi”, disse Sabrina Bittencourt em mensagem pelo WhatsApp ao jornalista Gilberto Dimenstein; poucas horas depois a jornalista cometeu suicídio em Barcelona, na Espanha; segundo Dimenstein, Sabrina contou que uma guia que trabalha na Casa Dom Inácio de Loyola “marcou vários dos matadores profissionais do João de Deus”, pedindo para que a localizassem
247 – A ativista Sabrina Bittencourt, que denunciou abusos sexuais cometido por João de Deus e Prem Baba, e cuja morte foi divulgada neste domingo, 3, recebia ameaças de morte.
“Estou sendo perseguida por este homem chamado Paulo Pavesi”, disse Sabrina Bittencourt em mensagem pelo WhatsApp ao jornalista Gilberto Dimenstein.
Poucas horas depois a jornalista cometeu suicídio em Barcelona, na Espanha. O seu filho, Gabriel Baum, escreveu uma mensagem nas redes sociais e confirmou a notícia. “Ela deu o último passo pra gente poder viver. Eles mataram minha mãe”, afirmou.
Mas segundo revelou Dimenstein, Sabrina contou que uma guia que trabalha na Casa Dom Inácio de Loyola “marcou vários dos matadores profissionais do João de Deus”, pedindo para que a localizassem.
“Eu recebia relatos diários de Sabrina, com quem conversava por telefone recebendo dicas sobre suas investigações”, relatou Dimenstein no site Catraca Livre.
O grupo Vítimas Unidas divulgou nota lamentando o falecimento de Sabrina Bittencourt.
Confira, abaixo, a nota:
O grupo Vítimas Unidas comunica com pesar o falecimento de Sabrina de Campos Bittencourt ocorrido por volta das 21h deste sábado, 02 de fevereiro, na cidade de Barcelona, na Espanha, onde vivia atualmente. A ativista cometeu suicídio e deixou uma carta de despedida relatando os porquês de tirar sua própria vida.
Pedimos a todos que não tentem entrar em contato com nenhum integrante da família, preservando-os de perguntas que sejam dolorosas neste momento tão difícil. Dois dos três filhos de Sabrina ainda não sabem do ocorrido e o pai, Rafael Velasco, está tentando protege-los.
Ainda não temos informações sobre o local do velório, nem mesmo onde ela será enterrada.
A luta de Sabrina jamais será esquecida e continuaremos, com a mesma garra, defendendo as minorias, principalmente as mulheres que são vítimas diárias do machismo.
Agradeço o apoio de todos.
Maria do Carmo Santos
Presidente
Vana Lopes
Fundadora