Por Washington Luiz Araújo, jornalista –
Teve de tudo na Avenida Paulista no ato pela democracia dia 18 de março último, com a presença de Lula. Menos violência.
Teve gente de amarelo, pois nós não proibimos cores, pois a democracia é policromática, e não saímos por aí dando porrada em quem está usando uma cor que não queremos.
Tinha muita gente com a bandeira do Brasil. Sim, pois a bandeira é a nossa bandeira e, como disse, Lula, a bandeira mesmo quando não está em nossas mãos, está nas nossas mentes e corações.
Ah, tinha muita bandeira vermelha, sim. De novo recorrendo a Lula, os coxinhas acham que tudo é verde e amarelo, mas quando cortam os dedos percebem que não escorre sangue da cor da bandeira, mas vermelho. O vermelho da luta, o vermelho da vida.
Por falar em cor, tinha brancos e pretos se congraçando como deve ser; Ao contrário das manifestações dos coxinhas que, quando tem negro, é para empurrar o carrinho do bebê.
E tinha muita faixa e cartazes bem humorados. Sim, porque quando vamos para as ruas, vamos para rir, brincar, pular, se divertir. Não vamos com ódio, com letreiros pedindo a volta da ditadura militar, da tortura, dos desaparecimentos de pessoas.
Enfim, como diria Chico Buarque foi bonita a nossa festa,pá. Ficamos contentes, pois ouvimos nossos dirigentes, ouvimos nosso líder maior, Lula, e não demos um chutinho e não demos um beliscão em ninguém.
Assim, civilizados, como todos deveriam ser.