Por Luis Nassif, compartilhado de Jornal GGN –
Os dados de novembro da balança comercial mostram uma ampliação das relações comerciais entre Brasil e China.
No acumulado de 12 meses, a participação da China nas exportações brasileiras passou de 29,6% em janeiro para 33,88% em novembro. Houve um aumento também nas importações brasileiras, passando de 20,6% para 22,22% no mesmo período.
Ja a participação no superávit comercial passou de 66,58% para 65,22%.
A comparação com o segundo maior parceiro comercial -a União Europeia – mostra melhor o avanço chinês.
A participação nas exportações caiu de 14,5% para 13,61%, das importações de 17,6% para 17,39%; A participação no saldo comercial aumentou de 2,4% para 3,5%, mas ainda assim continuou irrelevante,
Os gráficos de exportações dos 3 maiores destinos comprovam a vitalidade das exportações para a China, em contraposição à perda de dinamismo para Estados Unidos e União Europeia.
De janeiro a novembro, o saldo comercial acumulado de 12 meses aumentou US $12,2 bilhões. A composição desse aumento mostra a influência chinesa.
Sozinha, a China respondeu por US $7,4 bilhões desse saldo, enquanto a Associação das Nações do Sudeste Asiático respondeu por outros US $2 bi.
Os gráficos abaixo mostram o comportamento da balança comercial desses três parceiros.
Com a China, há um aumento consistente das exportações e do saldo, ao contrário dos dois demais parceiros.