Por Washington Luiz de Araújo, jornalista, Bem Blogado
Sábado, 07 de dezembro de 2024, graças ao amigo cicerone Edison Alonso, fui rever a minha São Paulo antiga.
Quem diria, eu sair pelas ruas que andei quando adolescente office-boy pelas mãos e pés de um amigo que nasceu em Avaré e viveu até a mocidade em Taquaritinga, vindo para São Paulo somente para estudar na USP. E eu, que cheguei de Pernambuco para Sampa com um ano de idade, em 1959, passei dois anos e meio em Goiás a partir dos nove, voltando com a família em 1970 aos12 e vivendo em São Paulo até 2003, aos 45 anos.
Hoje, no Rio há 21 anos, ainda trago dentro de mim a São Paulo na qual suei muito andando e me transportando em ônibus lotado, como office-boy, mas me divertindo, do jeito que pode todo jovem adolescente classe média pobre.
Vamos às imagens que coletei entre um papo e outro com o amigo Edison e antes com o mano Lula, Luiz Carlos, na Feira de Artes da Benedito Calixto, em Pinheiros.
Ah, não tenho imagens bebendo um delicioso chope escuro no Bar do Leo, na rua Aurora. Fiquei tão extasiado, que esqueci de registrar. Aliás, recebidos por um povo que estava na mesa do lado de fora com a alegria e recepção que muita gente acha não ser característica paulistana, mas que tem, tem.
Como dizia o grande Goulart de Andrade, no seu programa “Comando da Madrugada”, vem comigo!
Começando pelo fim, aqui está o amigo Edison, à direita, com o libanês turista que chamamos de Paul, mas é John, no Feirão do Vinil na Praça da Sé, história que contarei ainda nesta semana no Bem Blogado. Não percam!
De volta ao começo:
Na Praça Benedito Calixto, Autor na Praça, Igor Moreira, ao violão, e Alan Calixto, violino, e este jornalista com o amigo de juventude, Fernandinho
Na região onde alguma coisa acontece no coração, na Avenida Ipiranga com a São João
Avenida São João em direção ao Vale do Anhangabaú
Acima a famosa Galeria do Rock, no Largo do Paissandú e, quase frente, nesta livraria, quando eu tinha uns 15 anos, tomei uns petelecos por roubar livros. Me pegaram em flagra com livros dentro da roupa, mostrtei minha carteira profissional registrada, mesmo assim, tive que limpar o banheiro. Fazer o quê?
Uma profissão rara hoje em dia, vendedor de bilhetes da loteria.
Prédio da Prefeitura, antigo Banespa, no Viaduto do Chá
Rua Líbero Badaró, a caminho do Largo de São Francisco e Sé