Compartilhado de Brasil 247 –
O jornalista Bernardo Mello Franco critica a atitude de “menosprezo” por parte do procurador-geral da República, Augusto Aras, em relação ao dossiê que fichou professores e policiais antifascistas
“No julgamento de ontem, o chefe do Ministério Público voltou a se comportar como advogado do governo. Segundo Aras, ninguém foi prejudicado ou teve a privacidade invadida. Assim, o Supremo Tribunal Federal não teria motivo para se dedicar ao assunto”, escreve Bernardo Mello Franco no Globo.
O jornalista diz que Aras “só faltou exigir que os espionados pedissem desculpa pela espionagem de que foram vítimas”.
“A ministra Cármen Lúcia farejou o cheiro do autoritarismo no dossiê. Ontem ela votou pela proibição de relatórios e informes ‘de cunho inquisitorial’ que reúnam informações sobre a vida privada e as opiniões políticas de cidadãos, escreve Mello Franco.