Por Walter Falceta, jornalista –
“O galã general Braga Neto, chefe da Casa Civil, assume o posto de primeiro-ministro “branco” ou de presidente de fato.
Coordenará ministros e as ações do governo, e, neste momento, principalmente as atividades do Ministério da Saúde.
O general Luiz Eduardo Ramos, secretário de Governo, já está fazendo a articulação com Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, e com o Congresso.
Esses dois já foram informados sobre as “mudanças”. Em troca de moderação, pedem que o Congresso não avance com o processo de impedimento.
O general Augusto Heleno virou o bombeiro de última hora no Palácio. Vai tentar segurar a onda para evitar o processo de impeachment.
O general Fernando Azevedo e Silva, ministro da Defesa, segura os milicos de baixa patente (muitos fiéis ao Bozo) e está intermediando os acertos com o STF.
Esse grupo de quatro tenta bloquear as reações do guru Olavo de Carvalho, os levantes digitais do Carlos Bolsonaro e as tretas de Eduardo Bolsonaro com outros países.
Contou muito a encrenca com a China, parceiro comercial estratégico do Brasil. Empresários pagadores reclamaram com os generais, que se viram obrigados a tomar uma atitude.
O grupo dos quatro manteve Mandetta no Ministério da Saúde. Pelo gosto do Bozo, teria sido demitido.
Bolsonaro já tinha levado um enquadro antes de seu último pronunciamento. Os militares não suportavam mais a história da “gripezinha”.
Houve choro duas vezes. Bolsonaro indignado gritou e recebeu grito de volta, com humilhações.
O poder está nas mãos de quatro generais, liderados por Braga neste momento.
Bolsonaro será uma rainha da Inglaterra bem vigiada. Poderá entreter o povo, mas sem tomar decisões que contrariem a Junta Militar.”
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