Logo após fazer sua festa particular do 7 de setembro, Jair Bolsonaro (PL) corta cerca de 59% das verbas da Farmácia Popular, que atinge milhões de brasileiros, fornecendo medicamentos de graça ou a preço abaixo do mercado. Tudo isso para garantir o orçamento secreto em 2023.
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O programa que atende mais de 23 milhões de brasileiros, sofreu cortes do governo Bolsonaro e um corte drástico de 59%, o que deve afetar diretamente os mais pobres. O corte ocorre para garantir os recursos do Orçamento secreto, esquema revelado pelo jornal Estado de São Paulo.
Na contramão do corte desses programas, as emendas de relator incluídas no orçamento da saúde cresceram 22%.
O levantamento foi feito por Bruno Moretti, assessor do Senado e especialista em orçamento da saúde. Os dados completos serão publicados em Nota de Política Econômica do Grupo de Economia do Setor Público da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Acabo de ler nos jornais dessa manhã um absurdo verdadeiro: após fazer das comemorações da Independência seu palanque eleitoral, Bolsonaro determinou o corte de quase 60% dos recursos para o Farmácia Popular.
— Geraldo Alckmin 🇧🇷 1️⃣3️⃣ (@geraldoalckmin) September 8, 2022
A Live do André Janones informando o fim da farmácia popular para repassar dinheiro ao orçamento secreto (Bolsolão) tá bombando no Facebook. Parabéns @AndreJanonesAdv 👏🏾 pic.twitter.com/vm9GiCc6Qs
— Lázaro Rosa 🇧🇷🚩 (@lazarorosa25) September 8, 2022
A parcela gratuita do Farmácia Popular é voltada para medicamentos de asma, hipertensão e diabetes. Em 2022, as despesas com a gratuidade do programa prevista no Orçamento somaram R$ 2,04 bilhões. Já no projeto de Orçamento de 2023, o governo previu R$ 842 milhões: corte de R$ 1,2 bilhão.