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João Luiz Filgueiras de Azevedo vinha combatendo o esvaziamento do órgão promovido pelo governo

O presidente Jair Bolsonaro demitiu, nesta sexta-feira 17, o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, João Luiz Filgueiras de Azevedo. A decisão, que foi publicada no Diário Oficial da União, não foi avisada com antecedência ao ex-chefe da pasta.
No seu lugar foi nomeado o atual presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais, Evaldo Vilela.
O CNPq é ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, pasta comandada pelo ministro Marcos Pontes. O órgão é responsável pelo fomento da produção científica no país, com financiamento a projetos e a pesquisadores. Até o ano passado, o CNPq pagava 84 mil bolsas.
Azevedo vinha combatendo o esvaziamento do órgão promovido pelo governo. No ano passado, o governo só conseguiu recursos para o pagamento das bolsas no fim do ano, e o montante destinado à compra de equipamentos, por exemplo, teve forte redução.
Também no Diário Oficial da União desta sexta foi publicada a nomeação da nova secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Ilona Becskeházy.