Por Ana Luiza Basilio. publicado em Carta Capital –
Nita Freire fala sobre sua história com Paulo Freire, o legado do educador e os ataques do atual governo à sua figura e à educação
“Paulo não responderia nem oralmente, nem escreveria. A resposta dele seria o silêncio. Agora, acho que ele se sentiria ofendido. O presidente só não manda matar Paulo porque ele já morreu, senão mandaria matar, tamanho o ódio que ele tem. É a existência total de intolerância, tudo que é diferente não serve”, diz.
Nita aposta que o educador estaria triste diante do cenário político brasileiro e tomado de “uma compaixão enorme de todos nós que estamos sendo esmagados, diluídos, feitos pó pra jogar fora. Mas ele não se lamentaria, teria forças para lutar por um país melhor e esperança pela mudança”, prossegue Nita, referindo-se à participação dos estudantes nas manifestações contrárias ao governo e às decisões na educação.
Em entrevista a CartaCapital, Nita Freire fala sobre sua história ao lado de Freire, o legado e contribuição do educador não só no Brasil, mas no mundo, e o papel da educação para uma formação crítica e emancipadora dos indivíduos.